segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Posso chamar de amor? [Can I call love?]

Quando você está se arrumando para um daqueles encontros românticos no que você pensa? Eu penso em você. Sei o quanto tudo isso é muito louco, e quanto nós já nos desgastamos, mas o que eu posso fazer se a cada momento eu desejo a sua presença, desejo até compreender essa sua personalidade instável e volátil. Um dia eu coloquei um fim você veio e o revogou, e agora quando você insiste em fingir maturidade e entendimento não me deixa esclarecer, o que exatamente devo fazer.
Fingir que está tudo bem, e que finalmente essa história repleta de criancices, brincadeiras, e confidencias teve um fim é uma mentira que eu não posso criar, porque as lembranças dos momentos de alegria que tive com você me perseguem... É alegria, é o que eu sentia constantemente quando eu estava com você, e quando você me fazia rir deliberadamente com aquelas cantadas baratas, os beijos inesperados, e as piadas bobas.
Tem dias que crio a certeza de que não posso chamar isso de amor, tem que ser algum tipo de problema mental... Mas quando te encontro, mesmo fugindo acabo chegando aos seus olhos, e me perco na mistura incoerente das cores verde e azul. Não posso nem ao menos confiar na cor de seus olhos, tenho (quase) a segurança de que são eles que conduzem esse meu miserável coração á todas as contradições que ele poderia ter.
O que foi que eu fiz? Deus, eu preciso saber o que eu fiz para ficar assim tão dependente de você, é como se você fosse um veneno, o qual eu sempre quero provar mais e mais. E para piorar (ou não) você também é o meu antídoto, que me cura das crises de dor, e abstinência. Como pode alguém exercer tanto poder assim e sem pedir? Não! Algumas vezes eu acho que te dei esse aval da minha perdição, sem perceber.
Nas noites mais frias, ou em dias extremamente quentes, onde tudo me entedia facilmente, apanho o telefone em minhas mãos e vou ao caminho de te ligar, e quando a chamada está prestes a ser completada, eu penso: E se ele não me atender? Ou pior e se ele estiver fazendo coisa melhor? Não! Antes a dúvida que o malefício da dor.
A sinceridade sempre foi o nosso ponto alto, sempre entendi isso como um sinal de que não queríamos magoar-nos com mentiras imprudentes, sempre entendi isso como uma forma de protegermo-nos, e quem ama protege. Eu espero de verdade que você sempre esteja por aqui, e que o tempo escudeiro não muito fiel do homem, nos ajude a compreender, e encontrar o caminho dessa história louca, mas completa.
Á história mais louca que eu já conheci. ;)


Maria.

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