domingo, 7 de abril de 2013

O que importa é aprender, (What matters is learning)


Depois de algum tempo, você aprende a diferença entre amor e paixão, aprende que não importa o quanto você venha a sofrer por alguém, basta apenas que esse alguém te dê uma mínima dose de atenção, para que qualquer sofrimento venha a ser esquecido. Você começa a entender o que te faz mal e o que te faz bem, mas também começa a suportar qualquer coisa que te magoe apen
as para não perturbar o sonho que seu coração começou a criar, você sabe que no fundo vai sair muito magoado, mas isso não é um argumento forte o suficiente para te fazer parar.

Quando fazemos qualquer plano com alguém, criamos grandes expectativas, e mínimas margens de erro, sem ao menos perguntar a esse outro alguém se ele concorda com todos os nossos planos, ou gostaria de planejar conosco. É nessas horas que ficamos nos perguntando o porquê de não escutarmos a nossa bendita consciência, e a sua irritante mania de falar baixo quando o coração ataca de comandante. Ficamos ainda remoendo o fato de tantos conselhos alheios terem sido jogados fora, e pensando que em outras ocasiões eles jamais seriam desprezados.

É impressionante o quanto nos tornamos lúcidos á vida, quando o nosso coração é magoado, e a partir daí passamos por uma insistente vontade em achar o culpado para a nossa decepção. Ah, como é fácil buscar atribuir a culpa para alguém, quando nem sequer passa pela nossa cabecinha, que a culpa não pode ser de ninguém, por pertencer exclusivamente a nós. Somos nós os culpados, pelas nossas decepções, somos nós aqueles que se abastassem de esperança, sem ao menos indagar se ela pode ser real.

Com tudo isso, prometemos sermos mais vigilantes quando o quesito for se apaixonar, e é aí que a começamos a nos enganar de novo, pois sabemos que a melhor das sensações em se apaixonar é entregar-se sem reservas. Então no final de tudo, o que importa é aprendermos que por mais que o nosso coração seja magoado, e o nosso ego reprimido, mais cedo ou mais tarde aprendemos a nos reconstruir.

Bom começo!


Maria.

sábado, 6 de abril de 2013

O amor entre irmãos


De todos os amores que existem, talvez o amor entre irmãos seja o mais puro,descende do amor que se nutre por aqueles que os criam, reunindo deles o que há de melhor. Desde cedo, irmãos aprendem a serem cúmplices, a dividir, a entender a necessidade de estar presente, e a controlar os seus egos. Tornam-se mestres em artes marciais, quando lutam entre si, entendem a importância de guardar um segredo, de ter um porto seguro, e por muitas vezes compartilham da mesma dor, perdas e sonhos. 

Irmãos compartilham das lembranças que constroem o que são, têm almas semelhantes, com seus princípios enraizados, buscam a sapiência dentre o egoísmo, desde a divisão do primeiro brinquedo, ao amor de seus pais. Contrário a outros, o amor entre irmãos não se deteriora com a idade ou o tempo, se fortalece com eles, e continua por lembranças e provações, um amor risonho, e protetor. Amor este, que sente falta sem fim dos momentos de simplicidade, do ataque de cócegas, ou das descobertas no quintal da casa de nossas avós, que nos deixam com saudades.

Ser, ter, e amar um irmão é possuir a capacidade de ir além da própria 
personalidade, é aprender a dividir o doce preferido todo o tempo, é testar o medo de perder, e raiva da ausência. É entender por longos tempos, um sentimento supremo, puro, homogêneo e mais indispensável que existe; o amor entre irmãos.

Sem você, João Neto a minha vida jamais seria completa. 
Amo você, mais que tudo!



Maria.

Sumi!!

Gente, mil desculpas por ter sumido desse jeito!


 Mas teve um tempo (grande por sinal) em que eu não tive nem tempo, e nem muita inspiração para escrever. Vou tentar voltar com mais frequência e trarei alguns dos meus textos para vocês! Acompanhando a estatística do blog eu percebi que vocês não me abandonaram totalmente, então muito obrigada!

Estou voltando, e em breve o blog passará por umas mudanças!

Beeijo



terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que posso, [What can I,]

Eu posso te pedir desculpas 24 horas do dia, e te implorar que não tenha ressentimentos quando pensar em mim. Mas sei que muito disso não fará efeito,eu magoou o seu coração com uma freqüência absurda, e algumas sádicas vezes me sinto feliz em fazê-lo. Chame isso de vingança se quiser, ou de orgulho, para mim tanto faz são coisas ruins de qualquer forma. Não posso te garantir muita coisa sabe? Mas das poucas coisas que eu posso afirmar, o meu amor é uma delas, um pouco louco eu sei, quem já se viu um amor frio? Um amor egoísta... É quem já se viu? Além de mim uma garota tão estranha, tão sem graça, tão... Que nada! Eu só tenho o pouco, o “tão” de nada me define. Eu sou o sem graça, o tédio, e a dor. E quem se interessaria por alguém assim? Um estranho de outro planeta talvez, alguém assim como você. Eu tenho mania de mudar o rumo das coisas, uma hora eu peço perdão pelas coisas que eu faço, e na outra me deprecio. Mas não se abale querido, quando a consciência me chega (raramente) faço questão de te admitir que isso tudo aqui nada mais é, do que uma vontade incontrolável de chamar a tua atenção de uma forma mais escandalosa sabe? Que não seja um assunto como o tempo instável, ou as provas de vestibular, quero chamar atenção para uma coisa que seja mais nós, mais pessoal, que doa que te toque, que machuque você. Quem sabe dessa forma você me vê e me pede de volta? Eu prometo que vou, e vou sem reclamar, prometo te beijar até teus lábios tomarem uma coloração vinho, prometo te abraçar até o ar não mais sair compassadamente de você, prometo sorrir bastante e exalar a felicidade que é ser sua, como um perfume de única fragrância, e sem preço. E mais que tudo, eu prometo parar de machucar-te, de tentar obter o seu tempo de uma forma nem um pouco saudável, eu me contentarei com o pouco tempo que a vida nos dá, reclamarei menos, e sairei mais bonita só para te deixar mais feliz. Eu posso até diminuir o meu vocabulário um tanto amplo de palavras chulas, e posso até parar de reclamar da operadora de celular, e da falta de bons restaurantes quando eu sair com você, posso ser mais maleável com os seus amigos e suportar a sua mania chata de cantar aquelas músicas de letras melosas demais para me serem verdadeiras, posso ser mais doce com seus atrasos vítimas da sua lerdeza meio pessoal... Bem que dizem que depois que a gente perde, começa a ver o que poderia ter feito só para preservar um sentimento que um dia foi o mais bonito para ambos, e que hoje é preservado por linhas finas e frágeis da saudade e do resto de amor que nos sobrou... Eu o quero de volta entende? Quero sorrir boba para o vento de novo, quero abraçar as pessoas e sentir cheiro de rosas, quero ser feliz pelo simples sem procurar a felicidade por ai. Quero você,nós e nada mais.


Para a pessoa mais confusa, complicada e mais apaixonada que eu já vi.. Que você consiga estabilizar o seu coração e ficar em paz. E eu acho, que o amor sempre é a coisa certa.


Maria.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um tal de amor [Such a love]


Chovia lá fora, chovia muito por sinal. Daquelas chuvas que quando chegam não te deixam sair de casa e te fazem ficar bem encolhida debaixo do lençol. Era tudo o que eu precisava para sentir mais do teu cheiro de menta, de banho um cheiro de sono, que me deixava ainda mais entregue a preguiça que me acometia naquele dia. Era um dia tão comum que eu mal sentia a sua respiração pesada bem próxima ao meu ouvido, ela me incomodava tanto em outros dias. Hoje eu estava acompanhando o cair da água da chuva, eu observava o passar lento das nuvens pesadas. Hoje eu sabia que seria o dia de não falar. Hoje o dia seria do silêncio e eu não me incomodaria. Seria o meu dia de lembrar...

Sempre achei o amor uma coisa muito utópica, sem nexo ou razão para não chamá-lo de inexistente. Como pode alguém passar décadas da vida com outro alguém, dedicando-se e abrindo mão de sonhos tão individuais, tão íntimos? Para mim o amor não passava de uma baboseira tosca que havia sido inventada para dar um sentindo mais bonito para vida, as pessoas viviam em busca do amor. Tolice. Pensei
.
Os gregos antigos diziam que o amor era uma enfermidade e quando um misto de sentimentos chegou a mim, passei a compartilhar da mesma ideia deles. Quando nos conhecemos as coisas eram meio estranhas, eu era estranha e você me disse um dia que isso era um charme. Depois desta sua declaração passei a pensar que você poderia sofrer da mesma doença que estava me consumindo aos tantos, um tal de amor. Estou perdida.

Então o tempo começou a passar por nós, e nas noites silenciosas eu pensava em como eu estava mais dependente dos seus detalhes, em o quanto mais sensível eu estava, e quantos planos a mais eu fazia. Eu não me via mais passar anos com você, eu não mais limitava o nosso tempo. Para mim seria a vida e estaria bom, ou quase lá. Pensei em me desesperar afinal de contas eu me tornara no que eu sempre critiquei um ser apaixonado que brincava de falar “besteiras sentimentais” quando estava só com você no frio, na chuva. Eu era uma boba.

Um fato agravante da minha doença: passei a sentir pena daqueles que ainda não conheciam o amor, e torcer silenciosamente para que este chagasse logo para essas pessoas tão corretas, sem exageros, sem tolices e sem sorrisos ao léu. Pobres pessoas eu pensava. Vi-me 10 anos depois, ainda com você, 20, 30,40, e porque não 50 anos ao seu lado?

As coisas eram bem mais claras agora, vi que com o amor eu tinha o dom da clarividência e podia ver um futuro límpido, banhado por sorrisos e tardes tediosas de domingo ao seu lado, eu podia ver-me incomodada com aquela sua respiração um tanto pesada, podia ver crianças brincando nos fundos de uma casa e fazendo barulho que poderia estourar os ouvidos daqueles que mal sabiam o que era o amor, mas que para mim, alta conhecedora deste sentimento nada mais era que música. Era um futuro mais que agradável e eu me via ansiosa em vivê-lo.

Passando-se o tempo minha inteligência mais que enferrujada me fez entender que o amor não poderia ser uma enfermidade, ele seria a cura mais rara e mais eficaz sob as doenças da vida, o amor nada mais era do que a solução para os sonhos individuais, tornando-se sonhos realizados, feitos com alguém, cultivados com alguns e trazido por tantos. Com você eu vi que o tal de amor seria a cura para o meu egoísmo e o meu ceticismo. Com você, e ninguém mais. Como eu fui esperta em te beijar os lábios pela primeira vez. Pensei.

Para o casal que mais tem amor.

Maria.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Querido velho amor, [Dear old love]


Muitos pensam que o fim de uma história deve ser trágico, doloroso, deve ter lagrimas escorrendo pelos olhos e uma forte dor no coração, o fim deve ser longo e prejudicial à saúde sendo sempre a única saída. Eu não vou discordar, a praticidade sempre esteve junto de mim, e graças a Deus que esteve, pois é ela que me deixa menos abobalhada com você.

Eu sempre soube que nunca daria certo, sempre soube aonde eu me metia, e sempre soube da sua capacidade inebriante de me tirar do rumo, eu sabia, eu queria e eu fui. Não vou me fazer de moça inocente, que foi iludida pela bela cor dos seus olhos, eu sei o que eu fiz e as conseqüências que isso me traria, mas sei também que agora eu não quero mais, e espero que você entenda isso claramente sem mais delongas. Hoje a minha palavra é mais forte que o meu amor.

Então vamos lá... Querido velho amor, a cada dia em que eu chegava perto de você o seu cheiro dava um jeito de me acompanhar e evitar que eu te esquecesse, a cada vez que eu estava pronta para te deixar os seus lábios chegavam aqui e me calavam e eu não reclamava por sempre ser exatamente isso que eu queria. Mas hoje as coisas fugiram do normal, hoje a minha consciência resolveu acordar, e para o meu completo desespero ela estava em alerta, e foi me mostrando coisas que eu deveria ver, mas não queria.

Eu não duvido do seu amor por mim jamais, só duvido da importância que dás a ele, porque se você me amasse com a metade da intensidade que eu te amo, eu não estaria aqui tendo que por todas as palavras que eu mais relutei em usar na hora de te dizer adeus, na parte de te mandar ir. Só acho que agora eu preciso de um tempo só para mim,sem exageros, sem a bizarrice do amor adolescente, interminável e intenso.

Não vou te maltratar com palavras duras e frias, porque não sou tão mesquinha assim, você nunca se importou em me enganar, isso nunca foi uma das suas prioridades fui eu quem fiz do seu silêncio as respostas que eu tanto queria. Eu quem insisti em achar o que nunca me foi dado, você nunca me prometeu todo o seu amor, deu-me migalhas e eu aceitei. Tomou todo o meu amor, e eu não reclamei, fizestes tudo o que eu deixei fazer com o meu tão cansado coração.

Sinto uma angustia antiga, aquela do primeiro fim, quase idêntica um pouco mais acentuada, me dando a certeza de que agora não dá mais pra protelar, é o fim. Ah, mas vamos, eu estou tentando não ser piegas ok? Estou tentando te dizer de uma forma madura e consciente que não dá mais para ficar com o que você estava disposto a me dar, e não! Eu não estou aberta a negociações, como eu já te disse hoje a minha palavra é mais forte que o meu amor.

Também não quero te perder um tanto assim, quero a sua amizade perto de mim, trazendo o teu cheiro e me fazendo ter as mesmas sensações que eu tinha quando você estava por aqui. É bom te ver, é quase como sucumbir a garota prática e apaixonada, que agora eu reluto em ser. Te deixo para sempre (até quando ele dure) um pedaço do meu coração, que está marcado com palavras do seu, te deixo minha saudade que será intensa por uns tempos e suportável por outros, e te deixo a certeza de que amor igual ao meu você jamais terá, mas que agora vai tentar ir a outros lugares.

Sentirei sua falta, antes de tudo. Sua amiga J

Maria.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eu adoraria amar você. {I'd love to love you.}


Dizem que o tempo é o mestre das coisas e tem razão, o tempo leva e trás todas as experiências, e por mais cômicas ou trágicas que algumas delas possam ser, elas ainda nos dão a capacidade de saber o que realmente se deve escolher. Quem não se sente atraído, pelo mistério, pela paixão, pelo o inesperado? É quase um filme de época, cheio de altos e baixos, e com um belo final feliz. Mas nem todo amor é filme, e nem toda paixão é novela, nem tudo tem um final feliz. Como é ruim perceber isso com a vida, e ela não te ensina isso levemente, mas sim como uma brisa fria e sorrateira.

Quando você apareceu, eu estava quase chegando a essa conclusão. As pessoas estão certas ao dizerem que quando não se espera, as coisas insistem em chegar. E eu não esperava que tudo ficasse mais claro, esperava sofrer mais um pouco, lamentar os tempos passados, pensava em me segurar um pouco mais nessa “dorzinha” do amor que se acabou.

Só se conhece verdadeiramente o amor,quando se mergulha nas dores que ele cria,quando se entrega a todas as fraquezas que ele revela na gente, ouvi algo assim um dia, ou criei sei lá, eu só queria te esclarecer querido que apesar da minha aparente lerdeza eu compreendo que ignorando os seus sentimentos e bloqueando suas tentativas eu te magôo e te faço conhecer esse lado do amor. E isso me traz uma estranha sensação de impotência, terrível, e inabalável.

 Você sabe que eu posso ser bem confusa não sabe? Sabe que eu sou insegura e orgulhosa, você sabe que não existem motivos racionais para você me amar, ou espero que você saiba. Se eu sentir que gosto de você, se eu me sentir disposta a te deixar ficar o que você faria? Se eu te der meu coração, você me amaria mais que ele? Se eu confiar em você, você promete não fugir? Porque meu bem, eu adoraria amar você.

Eu espero que você busque estender meu coração e receba com esmero um pouco do amor que eu tenho para te dar. E se você o achar pouco tente compreender que eu junto todo o amor que me restou para te entregar, e que conforme o tempo que você ficar ele pode crescer, e ser só seu. Porque alguma coisa no seu sorriso me faz crer que a minha escolha é certa, e vale a pena, então fique seguro de que eu não vou embora, eu quero tentar, eu adoraria ficar, eu adoraria amar você.


Maria.