segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Posso chamar de amor? [Can I call love?]

Quando você está se arrumando para um daqueles encontros românticos no que você pensa? Eu penso em você. Sei o quanto tudo isso é muito louco, e quanto nós já nos desgastamos, mas o que eu posso fazer se a cada momento eu desejo a sua presença, desejo até compreender essa sua personalidade instável e volátil. Um dia eu coloquei um fim você veio e o revogou, e agora quando você insiste em fingir maturidade e entendimento não me deixa esclarecer, o que exatamente devo fazer.
Fingir que está tudo bem, e que finalmente essa história repleta de criancices, brincadeiras, e confidencias teve um fim é uma mentira que eu não posso criar, porque as lembranças dos momentos de alegria que tive com você me perseguem... É alegria, é o que eu sentia constantemente quando eu estava com você, e quando você me fazia rir deliberadamente com aquelas cantadas baratas, os beijos inesperados, e as piadas bobas.
Tem dias que crio a certeza de que não posso chamar isso de amor, tem que ser algum tipo de problema mental... Mas quando te encontro, mesmo fugindo acabo chegando aos seus olhos, e me perco na mistura incoerente das cores verde e azul. Não posso nem ao menos confiar na cor de seus olhos, tenho (quase) a segurança de que são eles que conduzem esse meu miserável coração á todas as contradições que ele poderia ter.
O que foi que eu fiz? Deus, eu preciso saber o que eu fiz para ficar assim tão dependente de você, é como se você fosse um veneno, o qual eu sempre quero provar mais e mais. E para piorar (ou não) você também é o meu antídoto, que me cura das crises de dor, e abstinência. Como pode alguém exercer tanto poder assim e sem pedir? Não! Algumas vezes eu acho que te dei esse aval da minha perdição, sem perceber.
Nas noites mais frias, ou em dias extremamente quentes, onde tudo me entedia facilmente, apanho o telefone em minhas mãos e vou ao caminho de te ligar, e quando a chamada está prestes a ser completada, eu penso: E se ele não me atender? Ou pior e se ele estiver fazendo coisa melhor? Não! Antes a dúvida que o malefício da dor.
A sinceridade sempre foi o nosso ponto alto, sempre entendi isso como um sinal de que não queríamos magoar-nos com mentiras imprudentes, sempre entendi isso como uma forma de protegermo-nos, e quem ama protege. Eu espero de verdade que você sempre esteja por aqui, e que o tempo escudeiro não muito fiel do homem, nos ajude a compreender, e encontrar o caminho dessa história louca, mas completa.
Á história mais louca que eu já conheci. ;)


Maria.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Continuando... (Não é mais um amor de verão)

“Desculpe” ele sussurrou. “Eu não sabia que você se importava tanto assim, mas acho que nós não damos mais certo.” Senti um frio na espinha, era tudo o que eu não queria ouvir.
“Mentira.” Me senti tão aliviada ao ouvir o desmerecimento de suas antigas palavras. Ele falou com o tom de quem acabara de fazer uma boa piada. “Falei isso só para testar o sabor dessas palavras na minha boca.” Rimos com a sua mudança brusca de um tom doloroso, para cômico.
“Qual é o sabor?” Perguntei, imaginando a resposta.  “Doce.” Disse com um sorriso presunçoso dançando nos lábios. “Mas como você deve ter lembrado, eu detesto doce.” Falou sorrindo, um sorriso autêntico, há tempos que eu não o via sorrir assim, pelo menos para mim.  Idiota, como alguém assim, me faz ficar tão frágil, tão mole...
“Chega!! Acabaram as brincadeiras, temos que agir corretamente uma vez, pelo menos agora." Falei rápido demais, quase me arrependendo de ter começado com isso. "Acabou nunca daremos certo, já tentamos tantas vezes... e tudo que me restou foram lágrimas para chorar, fotografias para lembrar, e uma dor que a tempos eu tento curar. Desculpe,eu não posso mais.” As palavras saíram tão pesadas,e tão duras,que me senti esfacelar ao sair delas.
Surpreendendo-me ele sorriu torno, e levantou as nossas mãos. “Se tudo é assim, por que ainda me mantém acorrentado e a você, logo agora na hora do rompimento?” E então ele levantou as noças mãos ainda entrelaçadas,quebrando todo o meu discurso. Senti minhas bochechas corarem, e completei ainda mais firme. “Agora não é à hora do rompimento.”
“E quando é?” Perguntou ele, a voz uma oitava mais alta.
“E quem sabe? Eu não consigo, e você também nem tenta. E, por favor, não queira tentar. O fim não pode ser agora, eu mal consigo soltar a sua mão.” Comecei a rir,como se ainda fosse uma criança que brincava feliz,sem saber das dores que a vida pode trazer,me sentia feliz como se a brincadeira estivesse na melhor parte,e eu estivesse prestes a ganhar...
“Não se preocupe, não tentarei. Você não quer o fim agora, nem eu. Eu quero que a gente dure para sempre, mesmo que o para sempre, seja amanhã.” Ele me deu um sorriso tímido, ainda aguardando a minha resposta.
“E se o para sempre for mesmo amanhã? O que vamos fazer?” Eu sorri timidamente de volta.
“Vamos começar a viver intensamente cada singela gota dele, a partir de agora.” Segurei mais forte a sua mão, o que mais eu poderia dizer? Apenas sorri, abrindo ainda mais as portas do meu coração.
FIM
Maria.



Não é mais um amor de verão[It is no longer a summer love] {Il n'est plus un amour d'été}


O sol estava literalmente a pino, eu queria de verdade ir para casa. Mas como nada é assim tão fácil e as minhas amigas ainda queriam tostar na praia, tive que agüentar o queimar quase insuportável na minha pele. Resolvi sentar a sombra da barraca, olhei para o mar, ele me dá calma. Comecei a me lembrar das coisas passadas, comecei a me lembrar dele...

Nunca entendi realmente o porquê de não termos dado certo, tentamos tantas vezes. Ele sempre disse que eu brinquei com os sentimentos dele, que nunca dei valor, nunca me decidi. Mas como eu poderia me decidir se ele nunca me deu certeza de seus sentimentos? Como eu poderia dizer tranqüilamente e sem peso algum, palavras que me deixariam tão vulnerável á alguém que já havia me magoado?  

Eu prefiro dizer:      - Gosto de você. Tão atenta estava aos meus pensamentos, que demorei a perceber a presença dele ao meu lado. Todos riam menos eu, e ele. Olhávamos como se há muito tempo não nos víssemos. Pediu-me para da uma volta, eu fui, mesmo tendo dúvidas do que iria acontecer nessa caminhada.
Alguns minutos depois ele disse:

 “Como vão as coisas?” Mesmo sempre rebobinando a sua voz na minha cabeça, ouvi-la tão próxima me causou alguns arrepios.

 “Tudo bem, como sempre.”     Respondi de imediato, sem me preocupar muito com o tom indiferente que minha voz sairia, não era essa pergunta que eu queria ouvir dele. E quanto menos interessada em um diálogo normal, eu estivesse, mais rápido ele perguntaria o que eu queria ouvir. Acho que ele entendeu rápido, e quando estávamos distantes o suficientes da algazarra ele me segurou abruptamente e disse as palavras mais inesperadas:

“O que houve com a gente?” O que? Ele não me perguntou isso. Tive vontade de responder.
“Eu não sei, nunca tivemos certeza de nada... você nunca me deu certeza de nada.”     

“Eu dei sim, você que nunca prestou atenção nisso.” Sem tomar receio, não reclamei quando sua mão tomou a minha, e tentei ignorar as ondas de eletricidade que o seu toque nela me causava. Continuamos a caminhar como se nada mais importasse, a não ser o destino que deveríamos seguir. Esse eu ainda não sei qual é.

“Acho que eu sempre tive medo de seguir com você.” Falei porque tinha que falar tava na hora de colocar para fora tudo o que eu guardei. Ele não me olhou apenas silenciou, como que pedisse para que eu continuasse. E continuei.

“Nunca me sinto tão confusa, tão perdida, quando eu estou perto de você,ou quando os meus pensamentos insistem em irem te encontrar. Tenho medo porque nunca senti isso por ninguém, e quando eu tento recomeçar, você aparece e destrói todas as barreiras que eu construir meticulosamente, com o objetivo de te afastar. Por quê? Eu só quero saber se isso um dia vai acabar e...”  Quase me descontrolei,mas segurei minha língua,permitindo que ele me desse a resposta tão esperada.

“Desculpe” ele sussurrou. “Eu não sabia que você se importava tanto assim, mas acho que nós não damos mais certo.” Senti um frio na espinha, era tudo o que eu não queria ouvir. 






Continuação amanhã :)


Maria.

sábado, 29 de janeiro de 2011

[ ]

Lendo uma dessas revistas científicas (á espera de uma consulta medica) li uma incrível reportagem que falava como a natureza é perfeita. A todo ser que participa dela, funções são acarretadas e cuidados também. A semente que contem a perpetuação de uma árvore é bem guardada dentro do fruto, um animal que precisa aprender a caçar tem sempre algum orientador por perto. Incrível.


Já prestou atenção o quanto tudo foi bem escolhido e o quanto tudo se encaixa perfeitamente bem, dentre as nossas necessidades? A sua família, por exemplo, cada defeitinho, e cada qualidade foram feitos especialmente para suprir as nossas necessidades, e acalmar os nossos pesadelos quando estes insistem em nos perseguir. Algumas vezes da uma vontade de jogar tudo para o alto, quando as coisas extrapolam o limite da sanidade, mas quem se importa que segundos depois nos arrependamos por termos pensado nisso?

Não há ninguém que consiga imaginar perdê-la sem sentir previamente o vazio que sua vida seria, sem a maior das provas de amor, nossa família. Fico pensando que alguém por aqui gosta muito de nós, para nos permitir ter todo esse cuidado, e nos permitir cuidar de quem o faz sempre, sem nenhum pedido especial.

Família necessariamente não precisa ser contemplada com laços sanguíneos, estes por algumas vezes não são tão fortes como se pensa. Devem existir laços mais resistentes, aqueles que não precisam de uma razão para existir, eles apenas aparecem, e nos assegura que tudo o que amamos ficará por aqui, mesmo que o por aqui não dure para sempre.

Nenhum título definiria completamente um pouco do que eu quis falar, aliás, nem todo esse texto seria capaz de mostrar a importância de uma família.


Maria.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não existe fim (There is no end) {ll n'y a pas de fin}

O fim acontece ao terminar de uma história, onde jamais haverá nenhuma continuação, ou menção a que foi finalizada. Quando isso acontece, significa que todos os personagens desistiram da história a qual construíram, e pretendem seguir caminhos totalmente diferentes. A participação dos antigos personagens foi bruscamente interrompida, daí chegaremos ao fim.
 Então o fim ainda não chegou para nós. Como pode ele ter chegado se ainda nos permitimos visitas indecentes, e conversas alheias? Nada foi finalizado, não ainda, se fosse ao menos você desistiria de me procurar, e tentar encontrar situações as quais promovessem os nossos encontros. E eu, claro ainda não procuraria coisas que me fazem reconhecê-lo, que me fazem lembrar constantemente de você.
Como pode o fim chegar, se todos os personagens dessa história ainda insistem em se cruzar, e criam capítulos e mais capítulos, que a faz torna-se cada vez mais incrível, e resistir a um fim? Ainda não posso sair daqui, ainda não posso ter uma nova história, se eu não tenho a mínima vontade de me desligar dessa...
Sempre existem personagens os quais queremos ignorar, ou transferi-los ao menos a novos capítulos, com curtas participações,mas são estes que fazem da nossa história um pouco mais ativa. Ouvi dizer, que existem coisas na vida que jamais poderemos nos desligar, ou fingir que não aconteceram, simplesmente por não suportamos a ideia  de deixar de lado tudo o que nos fez.
Não a necessidade de abandono, apenas para mostrar que seguimos adiante. Sabemos que agora a vida nos exige mais maturidade e destreza, sabemos também que ela ainda nos permite voltar atrás e darmos uma conferida, no que nos fez chegar até aqui. A vida pode não ser tão justa, mas não é assim tão tirana.
A vida nos permite errar, e concertar esse erro, por mais que demoremos a fazê-lo. Cometemos erros nessa história, mas ainda temos tempo para corrigi-los sem a necessidade de pararmos com tudo. A nossa história não deu errado, ela só não deu 100% certo, ainda. Afinal de contas onde está o fim? Se ainda continuamos nos mesmos lugares.

Maria.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Perdão (Forgiveness) {Pardon}

Todas as noites antes de dormir, por mais breve que seja a consciência sempre pensamos em algo ou em alguém. Mas não importa necessariamente como, as coisas apenas vêem na nossa cabeça e preenchem com o que já aconteceu,ou poderia ter acontecido. Numa dessas noites me deitei pensando em uma discussão que tive há alguns dias atrás, e que mesmo boba me levou a pensar em perdoar ou não.
“Perdoar é divino” não importa a religião ou a crença, o conceito de perdão é admitido por todas as culturas. Mas de que vale o perdão?  Pensei que a resposta viria imediatamente, e de forma incrível o sono me foi afastado e acabei por me pegar pensando no perdão. Ok, perdoar é importante pelo fato de, de... Não achei uma resposta imediata e racional, conforme a exigência da pergunta.
O perdão não pode ser racional, porque não é racionalmente que o concebemos, nem pode ser planejado, porque sempre o aceitamos de supetão. Por mais que digamos que perdoar é fácil, e que difícil é esquecer, não temos noção da relatividade que existe nisso. Como pode ser fácil conceber o perdão a alguém que nos magoou sem sequer pensar nas conseqüências? Como podemos perdoar alguém que foi destinado a nos amar, e que insiste em cumprir a função contraria?
Esquecer pode não ser fácil, mas é uma escolha. E perdoar é apenas uma expectativa existente entre duas almas, a de quem magoa, e a de quem foi magoado. Você não escolhe perdoar, você perdoa intuitivamente, por uma vontade que não tem controle, sem ordem para acontecer ou parar.
Daí me deu uma vontade de perdoar, mas por quê? Não sei, veio do nada, como se fosse à única saída para me sentir menos pesada e inquieta ao dormir. Escolhi esquecer, talvez para dar espaços a novas lembranças, melhores ou não. Apenas escolhi.
Então concordo com a frase cristã, ”Perdoar é divino” por que vem de algo maior que o nosso mero entendimento humano. Perdoar vem da vontade de voltar a amar livremente, sem culpa, sem receio, e sem dor.
Ao meu irmão.
Maria.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

{mais uma} Carta para você


Querido amigo, depois de tanto tempo tentando me fazer mudar de ideia decidi que tinha que falar com você sobre coisas mais sérias, como as suas idas e vindas e o seu arrependimento por ter me magoado. Eu realmente acredito que você não fez nada daquilo propositalmente, mas acontece que ainda é difícil, eu juro que tento, mas ainda dói .

Possa ser que eu esteja te magoando agora, mas você tem que me dá um tempo, nada do que você fez foi fácil de aceitar. Eu te dou a minha palavra de que não esperava aquelas coisas tão inescrupulosas de você, e até pensei que fosse algum tipo de brincadeira, mas não era, e você não sabe o quanto doeu perceber isso.

Por que tudo aquilo? Por que todo aquele ódio em seus olhos? Não teve um dia antes de dormir que aquele seu olhar fulminante de raiva não me persiga e me condene por algo que eu não sei exatamente o que é. Apenas me fale se te causei dor tamanha algum dia, que encontrarei um jeito de me redimir, e entender parte de seus atos. Sim, apenas uma parte há alguns que me recuso a pensar, que fizestes em sã consciência.

Mas mesmo assim quero dizer que te perdoou, mas não mentirei prometendo que esqueci perdoar não significa esquecer, é apenas permitir que o ódio se vá, e este já saiu de mim há muito tempo. Você quebrou o meu coração em partes mínimas, e algumas se perderam com o vento, tentei colar os pedaços, claro, mas alguns insistem em deixar o lugar os quais os destinei.

Deve ser pelo fato de mudá-los de função, eu sei que prometemos não falar mais disso, só que é difícil te chamar de amigo, assim tão sutilmente. Nosso fim aconteceu tão rápido, que nem tive tempo para me adaptar ao seu novo papel na minha vida. Mas que mania chata que eu tenho em entrar nesse assunto não é?
Bem tenho que te contar que arranjei alguém para o seu passado lugar, ele não é semelhante a você (prometi a mim mesma que fugiria caso fosse), não tem o mesmo sorriso torto, os olhos claros, nem a mesma voz rouca. Mas tem o que eu preciso,e isso para mim basta,preciso de coisas agora, que você nunca pôde me dar, apenas por achar desnecessário como, “cantar” palavras bonitas.

Espero que você esteja bem, e garanto-te que meu perdão tu já tens, não precisa me procurar para assegurar-se disso, estou construindo uma nova historia agora, e prefiro que a sua presença não crie o risco de atormentá-la.
Fique bem, sua amiga

Maria.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vem saudade,pode vir. (Come nostalgia may come)


Pessoas que você ama se vão. Nem sempre se vão apenas à morte, a certeza mais concreta da vida, se vão ao tempo. Nos finais das etapas e de histórias, não importa realmente como,apenas sabemos que se vão,prometem voltar, escrever, ligar, mas tudo acaba se perdendo, até as mais puras promessas se tornam vis com o passar do tempo. Oh tempo! Inimigo mais forte do homem, que nos acaba aos poucos mesmo quando achamos que nos fazes bem.

A cada nova vez, o que amamos segue novas estradas que insistem em não mais cruzar com as nossas. “Passa o tempo, tempo passa”, e com ele vem a saudade o amor platônico do tempo, que por falta de espaço é jogada para nós, e trás consigo o familiar nó na garganta, o aperto no peito. E logo a dor se instala, vindo com mais intensidade em cada frustrante tentativa de afastá-la.

Mas há um lado bom na dor que nos persegue e nos domina, se é que podemos chamá-lo de lado bom, a dor da saudade é a falta do que já existiu, a dor é a certeza de que um dia foi real. A dor ás vezes nos trás cheiros, sabores, toques e desamores, nos faz até reviver por milésimos de segundos aquele momento de felicidade no dia de chuva, naquele domingo a noite...

A saudade, é como uma ferida radioativa, nunca sara, e nunca para de doer, apenas se adapta ao seu corpo, a sua alma. Alguma delas vão praticamente se recuperando,quando o tempo por misericórdia nos trás alguém de volta,alguém que um dia mandamos ir, por pura hostilidade, apenas mais uma tentativa de esconder o que tanto nos deixa vulneráveis, os nossos sentimentos.

E possa ser que em um dia mais tranqüilo, ou em noites mais turbulentas, o frio da espinha o atinja, e uma dorzinha familiar o desperte,prepare-se: é a saudade que acabou de chegar. Então não fuja dela, e não ache que jogando antigas recordações fora fará com que ela seja menos intensa. Existem lembranças as quais ainda não podemos exonerar, porque ainda continuam aqui do lado de dentro.



Maria.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cartas para você.


Não posso começar com um “Oi, como vai” é meio clichê sabe? E você sabe que eu não sou assim, posso ser clássica, mas clichê nunca. Nem vou perguntar quais são as novas mudanças na sua vida, porque tenho medo do que elas podem me revelar, talvez você tenha mudado demais, ou talvez outra tenha chagado por aí (sim, outra porque todas depois de mim são apenas outras, demais...).

Privarei-me de perguntar como é o seu novo lar, se as vizinhas são bonitas, ou se tem muitas festinhas por ai,não é que eu não me importe,acontece que eu não estou pronta para as suas mudanças, foi tudo tão rápido, que eu até esperei não sentir tanto a sua falta, mas parece que não precisa de demora para a saudade bater a minha porta.

Só queria saber se você ainda pensa em mim, não pensando bem não me fale,vai que você nem se lembra mais de mim, e teve que ler o remetente dessa carta algumas vezes, falando o sobrenome em voz alta tentando instigar seu cérebro a lembrar de alguém com um nome assim tão sutil. Pensando bem diga, escreva com letras maiúsculas, e de próprio punho me provando a sua verdade, dura e dolorosa.

Nem ao menos, me permito imaginar o contrário, você lendo esta carta e contendo as lágrimas, que insistem em querer derrubar a barreira de seus olhos, só de pensar na possibilidade de um dia termos uma historia de verdade. O que nós nunca nos permitimos, eu com esse meu jeito duro e às vezes frio, e você, bem você com esse jeito meio indiferente, não duas caras, apenas seletivo, você selecionava os momentos para demonstrar o quanto me amar seria desprezível.

Às vezes eu queria pedir desculpas, porque nada termina e começa sozinho. Acabou por mim, eu sei, não minta tentando me poupar, você sempre tão altruísta, bom, ou bobo, às vezes confundimos um com o outro, idiotice não é? O bom ser comparado ao bobo, mas não há como evitar, o bom pensa menos nele, e por isso torna-se bobo. Tenho que falar mais de mim, sempre me perco quando o assunto inclui você.

Perdão pelo o meu egoísmo e pela minha falta de coragem, perdão pelo o meu amor exasperado e ansioso, e...  Perdão por te amar. Como me permitir isso? O amor deveria ser um contrato judicial, com clausulas e punições, evitando maiores probabilidades de dar errado, acho que você me entende, ”sempre tão calculista”.

Se você quiser me responder (por favor, responda, mesmo que seja indeferindo meus sentimentos) sabe sempre que eu estou aqui não é? Na mesma vida, no mesmo lugar, esperando você voltar. O endereço você já sabe:

Rua; “Dos corações abandonados”
Número; Zero (a esquerda).



Maria.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Não há razão para chorar.


As noites são mais longas quando a dor aparece, e os dias não têm tanta luz quando a deixamos permanecer. A vontade de sorrir desaparece e ás vezes passa rápido como os ventos do norte, as lágrimas são ácidas e cortantes doem nos olhos e na pele, na medida em que escorrem por ela.

Por que a dor dura tanto? E consegue ser mais intensa mesmo com o passar dos tempos enquanto a alegria apenas nos presenteia com a sua presença em breves momentos de êxtase?  Vejo nos seus olhos a presença da angústia, mas está tudo bem, meu coração está pronto para te acolher... Sei que não do jeito que você gostaria que eu acolhesse, mas estou fazendo tudo o que eu posso.

Não tenho mais forças para te consolar, porque dói em mim também. Causar a sua dor me machuca e , não poder curá-la me machuca ainda mais. Mas o que queres que eu faça? Não vou te prometer o que não posso te dar, promessas são alianças, e prefiro não destruir o pedacinho que ficou da nossa.

Quando te falo para seguir em frente, é verdade! Levante a cabeça e busque um novo rumo, quem sabe um dia a gente se encontra? Mas não precipite isso, não procure por esse encontro, um dia ouvi uma frase que meu trouxe conforto e segurança, “se duas pessoas estão realmente destinadas a ficarem juntas, eventualmente elas acabam encontrando o seu caminho de volta...”

Você vai ser feliz, não há razão pra chorar, o fim chega sempre a tudo que começa para alguns chega cedo demais. Não fique triste, não se zangue, e não enxote a quem quer te ajudar, gratidão é um sentimento que precisa ser praticado, será ele que te guiará em boa parte dos teus momentos de perdição.

Desejo a você boa sorte, porque é o máximo que meu coração permite, e te entrego um pedacinho dele, mas não o despedace tanto como das outras vezes, guarda-o, quem sabe um dia você encontra o resto que falta? Quem sabe um dia,quando você descobrir que cuidado não sufoca,e que amor não prende.


Mary J

sábado, 15 de janeiro de 2011

Ele


Agradeço a Ele pelas noites bem dormidas, agradeço a Ele pelo fim do nervosismo, agradeço a Ele por me trazer o sorriso pela manhã. Cada sonho e cada meta só consegui realizar por que tinha o aconchego da sua presença,cada pesadelo que consegui espantar foi fruto da confiança que consegui ter de que Ele estava aqui,perto de mim.

Quando somos agraciados com a realização de um sonho, e ainda temos grande reconhecimento por tê-lo feito sempre “ensaiamos” um discurso de agradecimento a todos aqueles que verdadeiramente nos ampararam, e acreditaram nos nossos esforços e na nossa capacidade.

A cada meta realizada (necessariamente não um sonho, apenas uma determinação...) temos tanto a quem agradecer, temos tanto a quem dedicar um sorriso, um beijo, uma vida. Não é possível claro, conseguir tudo o que se deseja, afinal de contas se tudo o que desejássemos fosse realidade, o sonho de um, seria o transtorno do outro. O mundo é feito através do equilíbrio dos homens e de seus desejos.

Equilíbrio esse que perdemos em algum momento quando nos falta Fé. A fé que nos guia durante todo o caminho de desorientação e alienação, a fé que contraria todos os princípios da razão. A fé que contraria o covarde.

Por isso agradeço a Ele, que possui diferentes nomes, em diversas línguas, alguns o chamam de força sobrenatural, God, de Pai, Dieu, Θεός. Em diferentes nações, não existe explicação, nem sentido para todas as bênçãos concebidas por Ele. Sem religião e cor, sem classe e crença. Deus meu Pai, seu Pai, nosso Pai nos ampara em cada dia e nos carrega em cada estrada mal construída.


Nem todas as palavras que aprendi, desde o bAbA seriam capazes de demonstrar meu agradecimento a Ele.



Maria.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sem nome,e definição


Qual o ponto mais importante dentro de você? Qual deles pode prejudicar todo o seu corpo apenas por mau funcionamento? Não é preciso ser médico para sabermos que essas descrições definem o coração. Órgão principal do corpo e da alma.

Todas as dores, alegrias, medos, bênçãos, cada sentimento ruim ou bom, encontram abrigo dentro dos nossos corações. Muitos alegam que não temos a capacidade de escolhermos quais dos sentimentos viverão aqui dentro de nós, mas é claro que estes não tiveram a coragem de tentar retirá-los.

Às vezes nos seguramos na dor por que ela é a única coisa que nos resta, nos seguramos na saudade porque ela nos trás lembranças de algo bom que passou. Seguramos-nos nas fotografias, nas cartas, nos papéis de presentes, e ursinhos surrados, estes porque são os únicos que podemos abraçar para não deixarmos transbordar a dor dos olhos.

É incrível a capacidade do ser humano de guardar. Guardar as lembranças e os objetos que vieram com elas, guardamos até as pessoas que as trouxeram, mesmo quando dizemos que iremos deixá-las de lado,e apagá-las da nossa história e do nosso coração,o que infelizmente não é possível.

Não se apaga nenhuma linha da nossa historia o máximo que fazemos é irmos para a próxima página, mas quem nunca voltou à página de uma história por gostar dela demais? Ou tentou rasgá-la quando a releu demais e não teve coragem para apenas deixá-la de lado? Quem nunca sentiu o coração perder uma batida ou duas ao lembrar-se de alguma coisa, ao perder alguém, ao rever o passado. Não há como controlar.

Que coisa maluca ser um humano, que coisa tão louca ter que tentar administrar esse turbilhão de sensações, que nos conforma, nos enlouquece, nos encoraja... Mas quem trocaria tudo isso? Eu não, e creio que nenhum de nós abandonaria a capacidade de sentir tantas coisas, e por mais angustiantes que algumas possam ser, outras as superam rapidamente, no mínimo vestígio de sua chegada.


A todos os corações que perderam pedaços no meio do caminho.


Maria.

domingo, 9 de janeiro de 2011

É comum mudar...


Como as manhãs de domingo são chatas e tediosas, e como nas manhãs conturbadas da segunda-feira desejo o tédio do domingo, é incrível a capacidade que tenho de mudar. Mudar meu dia, minha roupa, meu humor, mudar até mesmo de amor. Aqueles amores conquistadores, e porque não mentirosos?

Por isso não adianta as mais belas palavras, os mais belos presentes, o comum não me interessa. Gosto do inesperado, de me surpreender, de sentir falta e falta até de você. Amo meus amigos de infância e a minha família grande e desordenada, detesto estudar no final de semana mais sei que é necessário e continuo.

Posso está de mau humor algumas vezes, mas esse passa logo, sorrio de manhã, mas não falo muito só me comunico quando acho necessário, não gosto de grude, e de falar sem pensar, palavras tem um peso muito grande pra estarem saindo por ai à toa.Me arrumo e me perfumo mas nada disso é por ninguém ,tudo o que eu faço é por mim,por minha felicidade.Não crio costumes,o costume leva a rotina,e e rotina a falência da paixão. Por isso renovo a minha felicidade a cada momento que eu achar necessário, mesmo que este seja sempre.


Para a Luz dos meus dias ;)



Maria.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ah,o amor

     .

Preparem-se corações apaixonados, segurem os pulmões que dão suspiros exasperados quando se ouve falar em amor. Segurem as lágrimas que tentam fugir da corrente de seus olhos, e acalmem o seu estômago que deve estar repleto de borboletas.


O amor, necessariamente não precisa de resposta, ele sozinho nos trás razões o suficiente para continuarmos amando, quem nunca sorriu ao acaso só por amar? Quem nunca esqueceu um medo por lembrar-se do ser apaixonante? 

O amor torna complexa qualquer simples situação e transforma o mais breve dos sonhos presença constante na mente de qualquer um. Quando o seguimos não sabemos se ao final ele nos levará a felicidade ou a dor.Sempre estamos dispostos a pagar o preço da dúvida, sempre estamos dispostos a sofrer, porque realmente acreditamos que ao final de tudo seremos recompensados.

 O amor machuca,faz sentir dor,mas mesmo assim você nem ao menos espera a dor ir embora completamente,e já vai correndo atrás de um novo amor.Mas que ser é esse que se diz racional e procura tanto por uma dor que não há remédio,é apenas substituída por uma de maior intensidade. Um ser que anseia por um sofrimento,e que quando o recebe agradece,porque tem um novo motivo para viver. Amar o dono da dor que o fere.

A verdade é que o amor, no momento em que ele acontece nos dá vontade de buscar, o que mais desejamos a felicidade. Nos dá a razão para seguir, sem nos importar com os danos que teremos no caminho. O amor nos dá força para viver, é bom demais para tentar fugir. Mesmo que se tenham a noção da quantidade de lágrimas que você virá a derramar, os momentos de alegria por mais simples e passageiros que sejam terão intensidade o suficiente para esgotar a dor de sofrer por um amor.

Ame alguém por algum motivo, porque um dia esse motivo acabará e te deixará livre para continuar. Quando se ama sem nenhum motivo, também não existirá motivo para deixar de amar, você sempre encontrará razões melhores para continuar amando.

Maria.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Caminhos,escolhas e consequências

 Algumas vezes a vida nos leva a uma encruzilhada, e não há como saber qual o melhor caminho a seguir. Caminhos que podem acabar trazendo a tona sentimentos que fugimos durante toda a vida, arrependimento, dor, culpa, todos eles conseqüências da escolha que fizemos.

Outras vezes escolhemos jogar um pouco com as nossas decisões, por medo, por covardia, mesmo sabendo que isso nos trará pesadas conseqüências uma delas, provocar a dor de quem se ama por pura vaidade.

Todas as escolhas que fazemos nos trazem conseqüências e diversas vezes tentamos jogá-las no lado mais fraco, que sucumbirá primeiro a suas dores. Ou em quem tentou te ajudar culpando as pessoas que se preocupam com você, e acusando-as de alienar suas idéias. Até quem não acredita no destino descobre um jeito de colocar a culpa nele não é? Cúmulo da covardia humana.

Protelar em todas as suas decisões não é uma boa saída, não se pode esquecer que nada na vida começa e termina sozinha, todas as escolhas envolverão terceiros. Então é necessário aceitar que um dia a decisão pode está fora das suas mãos, e seguir o caminho que te escolheram, afinal de contas alguém terá mais coragem que você e decidir para aonde irá seguir.

Mesmo que esses caminhos te tragam terríveis pesadelos, deve-se lembrar que foram as suas escolhas que te trouxeram aqui, e que como tentativa de fugir deles você magoará corações, e praguejará contra almas que um dia te amaram, ás culpará pelo seu abandono. Mas não esqueça, foi você que decidiu os seus caminhos, resta saber agora, se estes te ajudarão a achar o seu caminho de volta e permitir que você recomece.


Boa Sorte,meu cunha :)


Maria.

A lua e o mar


Gosto do mar, ele me dá a noção de que mesmo na sua imensidão ainda se pode estar sozinho, e que mesmo assim a sua beleza não é ignorada, continua acentuada, com diversos admiradores que acham o mar extremamente interessante. Mas apesar de tudo isso o mar ainda encontra-se sozinho.

Gosto da lua, com suas diversas faces que encantam em cada vez que aparecem, mas penso o quanto deve ser triste viver tão sozinho naquela imensidão que é o céu, tão próxima das mais belas estrelas, que devem admirar o brilho e a audácia se ter diferentes faces naquele céu tão lindo. Reparei que apesar de bela e admirada a lua também era sozinha.

Ironicamente ou não me lembrei de uma história, que me contaram sobre o amor entre a lua e o mar. Mas como podem se amar, se eles nem ao menos se vêem ou se tocam? E que amor é este onde nem ao menos se conheceram? As pessoas não têm mesmo o que inventar. Novamente veio a minha cabeça outras partes da história, a lua apaixonou-se pelo mar em uma de suas visitas a terra, e mesmo sem poder vê-lo todos os dias, prometeu ao mar que a cada encontro o amor de ambos se renovaria.

O mar por sua vez concordou, e aceitou ter apenas a presença da lua como recompensa pelo seu amor, e por sua lealdade prometeu também ser fiel a lua por todo o tempo de sua existência. Surgiu-se então um amor repleto de renúncia e real. Onde a fé no outro domina o rumo da história.

Decidi assistir um desses encontros, e fiquei encantada, com a intensidade, e a beleza de tal momento. Como podem a lua e o mar se amarem assim? Como podem conviver tão livremente e ao mesmo tempo tão comprometidos entre si? Cheguei à conclusão de que o desejo de todos nós é ter um amor assim bom, que encanta a todos os olhos humanos que assistem o encontro de tão pouco tempo entre a lua e o mar.

Perguntei-me se alguma historia de amor, entre nós meros humanos conseguiria um dia ter a mesma verdade que este amor... Acredito que sim, um verdadeiro amor é nobre, é sofredor, tem compaixão e dó, pensa no bem do próximo e não de si mesmo.  Um verdadeiro amor é feito de renúncias, e fé no outro, onde o bem estar do amado lidera as prioridades, assim como a lua e mar.


Maria.

sábado, 1 de janeiro de 2011

De bom grado


Gostaria que você chegasse logo, mas sem surpresas, é muito chato quando algo me surpreende totalmente, dê-me ao menos uma pista. Gosto da espera da ânsia de tê-lo, do desejo de ser feliz. Então quando você chegar, já é bom está sobre aviso, meu temperamento, por exemplo, não é nada fácil, sou inflexível, chata, chamo palavrões, e sou extremamente sensível. Prefiro as noites mais caseiras, sem festas ou tumultos, gosto de um bom livro, um bom filme, de uma música ritmada, e não gosto de piadinhas de duplo sentido.

Sou daquelas que mantêm o controle, e que nada sai de mim sem ser calculadamente pensado (mentira, mas tenho que dizer que sou 100% lúcida e realista, o que é claro não é verdade), também sou desleixada, deixo tudo jogado, mas, por favor, não invente de tocar nas minhas coisas realmente me irrita, não precisa arrumar meu quarto, ou me fazer café todos os dias, esses são papéis que eu mesma faço questão de cumprir.

Adoro ouvir eu te amo desde que seja verdadeiro e sem enormes razões para ser dito, gosto de beijos, e abraços, daqueles apertados, em que você sente o cheiro do outro de uma maneira bem forte, mexa no meu cabelo, fale que eu sou linda, mas não muito porque vou começar a desconfiar dos seus demasiados elogios.

Faça com que eu me sinta perdida, me tire do sério,me culpe,brigue comigo, mas cuidado para não exagerar. Algumas vezes me agrada revidar a quem me magoa, faça com que me lembre de você sempre a cada minuto de meu dia, mas não só em você, faça com que eu queira pensar em nós.

Por favor, não seja tão perfeito, não precisa está todo tempo aqui, eu também gosto de sentir saudades. Pode me irritar, me fazer chorar, mas por tudo venha se desculpar e me ninar depois, abra a porta do carro, ah me dê flores, eu amo flores, frésias, rosas e lírios, me deixam felizes, é como se você tivesse acabado de me dar bom dia.

Respeite os meus nãos e os meus sins, mas não os obedeça sempre me faz bem uns desafios, mostra que você quer mesmo está aqui. Não seja sempre a vítima, porque me sentirei culpada, nem sofra mais por mim do que eu já o fiz merecer, a pena não é um bom sentimento, não precisa me contar tudo, nem ser tão direto, gosto de mistério, me deixa mais interessada.

Se mesmo depois de conhecer as minhas loucuras você ainda estiver disposto a me conquistar, deve ser porque estás louco, mas como sou louca também agradecerei de bom grado o seu amor. E está bom.


Maria.