terça-feira, 10 de maio de 2011

Mais que tudo [More than anything]


Ela já é de longe a mais bonita, a mais cheia de si, e o ponto mais forte que um ser humano pode ter. A criatura mais perfeita que consegue disfarçar-se quase completamente no meio de tantos imperfeitos. Deus a fez calmamente, encaixando todos os grandes sentimentos, em uma pessoa relativamente pequena, que por ordens matemáticas jamais conseguiria compactar tanta coisa em tão pouco espaço, e que por ordens físicas não poderia ocupar dois lugares ao mesmo tempo. 


Mas quem disse que ela se encaixaria assim em coisas tão objetivas? Quando ela quer suporta tudo,quando ela quer,e quando é preciso consegue incrivelmente estar em todos os lugares, obtendo sempre o satisfatório resultado.

Todas as feridas podem ser curadas facilmente, com o incrível beijinho, ou com o abraço de urso, ignorando todos os preceitos médicos e do coração, passando por cima de tudo o que criaram para tornar da vida um lugar mais difícil. Ela é meu amigo, a junção do complexo, a solução de um problema,e consegue fazer tudo ser incrivelmente simples,ela faz com que tudo tenha mais sentido,e com que a minha felicidade pareça a pequenos dois passos de mim,com ela tudo fica mais fácil.

Não importa como são e como assim se tornaram provavelmente ninguém nasce sabendo ser Mãe, mas para nós é incrível a velocidade com a qual elas desempenham esse papel, tornando aos nossos olhos as coisas simples, e enormemente menores, quando estão ao seu alcance. Elas não poderiam ser “a luz no fim do túnel”, este seria um papel incompleto, quando se sabe que elas se pudessem seriam o túnel inteiro.

Ser mãe deve ser um dos cursos, de maior longa data, mais difícil, mais doce, e mais forte, que em algumas vezes consegue ser o mais frágil. Ser mãe é a maior arte que já conhecemos, e que não nos atrevemos a analisar e criticar, porque jamais conseguiríamos alguma explicação científica para a força de uma mãe, e o poder que esta força tem de regenerar qualquer filho machucado.

Para ser mãe não se deve ser necessário a presença contínua, cada uma tem o seu jeito de fazer-se presente, seja essa presença visível ou não. Mãe, não pode ser apenas aquela com que se tem um laço de sangue, este por mais firme que seja, está nivelado com o laço puramente vindo de um sentimento, sem sangue, sem aparências, o amor de mãe não pode ser definido apenas como um laço biológico vai muito além, o amor de mãe nasce aonde quer nascer, e é sinônimo de fé, é sinônimo de Deus.

Para todas as Mães, que aprenderam a ser mães, do jeito mais perfeito que precisamos. Em especial as minhas amadas mães. Guardando o nome de boa parte delas, basta apenas referir-me a uma, que é minha por ambos os laços, de sangue e de amor, a melhor Mãe do mundo, (para mim) Eugênia.
Amarei você até depois do dia em que o meu coração morrer.

Maria.

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