sábado, 6 de abril de 2013

O amor entre irmãos


De todos os amores que existem, talvez o amor entre irmãos seja o mais puro,descende do amor que se nutre por aqueles que os criam, reunindo deles o que há de melhor. Desde cedo, irmãos aprendem a serem cúmplices, a dividir, a entender a necessidade de estar presente, e a controlar os seus egos. Tornam-se mestres em artes marciais, quando lutam entre si, entendem a importância de guardar um segredo, de ter um porto seguro, e por muitas vezes compartilham da mesma dor, perdas e sonhos. 

Irmãos compartilham das lembranças que constroem o que são, têm almas semelhantes, com seus princípios enraizados, buscam a sapiência dentre o egoísmo, desde a divisão do primeiro brinquedo, ao amor de seus pais. Contrário a outros, o amor entre irmãos não se deteriora com a idade ou o tempo, se fortalece com eles, e continua por lembranças e provações, um amor risonho, e protetor. Amor este, que sente falta sem fim dos momentos de simplicidade, do ataque de cócegas, ou das descobertas no quintal da casa de nossas avós, que nos deixam com saudades.

Ser, ter, e amar um irmão é possuir a capacidade de ir além da própria 
personalidade, é aprender a dividir o doce preferido todo o tempo, é testar o medo de perder, e raiva da ausência. É entender por longos tempos, um sentimento supremo, puro, homogêneo e mais indispensável que existe; o amor entre irmãos.

Sem você, João Neto a minha vida jamais seria completa. 
Amo você, mais que tudo!



Maria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário