terça-feira, 14 de junho de 2011

Verdades do amor [Truths of love]



O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1Cor. 13:4-7)

Não há tantas coisas que não diminuam com o passar do tempo. É claro que o tempo reduzirá a insignificância de algo que já passou, e não mais existem demasiadas coisas que um dia julgamos indispensáveis. O tempo tem o imenso poder de fazer da vida um lugar passageiro e sempre inexperiente, tem o poder de nos limitar a esquecer ou a sucumbir á dor, o tempo é forte, mas não forte o suficiente para o amor.

Nem todo o tempo do mundo mata um amor de verdade este por mais longo que seja consegue fazer do tempo um aliado. O verdadeiro amor, aquele único e simples consegue que o tempo apenas o fortaleça como se nada fosse suficiente para desampará-lo, nem os fracos e aparentemente vulneráveis corações que o abrigam, nem todas as fraquezas humana são suficientes para destruir o amor.

O desejo veemente de ter um amor assim nos é tão comum que nos torna ainda mais tolos. Permitimo-nos enganar a cada mísero sinal de sentimento nos apegando a ele como uma criança chorosa que acabou de receber um colo um tanto amigo. Mas nenhum colo por mais compassivo que seja tem o efeito permanente do colo feito para nos amparar, que às vezes não nos permitimos procurar com medo de jamais encontrá-lo, e admitir assim que a vida pode ser uma das coisas mais tenebrosas no caso de não corresponder as nossas vontades.

Deus nos deu um amor seguro, puro e livre de todos os males, acontece que durante boa parte da nossa vida o egoísmo sobressai nos momentos em que deveria estar muito bem escondido, manchando um sentimento tão bonito, tão claro. O amor não foi um sentimento feito para trazer dor,ele cessa,descontinua a dor essas é uma das suas principais serventias. Nós é que muitas vezes fazemos questão de criá-la como se a dor fosse à garantia de que o amor realmente existiu. O que não é.

Quando a dor for mais intensa que os momentos de sorriso, não era amor, quando a dor for mais clara e constate do que a necessidade de um abraço não era amor. Quando a dor aparecer ao ver o outro feliz, mesmo que este esteja morando também em outro coração, então queridos não era amor, e nem chegou perto de ser. Apesar de não ter experiência no amor, o desejo de tê-lo já me torna benévola de seus princípios, assim como a maioria de nós.


Maria.

Um comentário:

  1. Eu lembrei do nome do seu blog, vc me disse no banheiro da aula extra!
    Amei o blog, tá a cara da minha situação atual =/
    http://www.facebook.com/profile.php?id=1124425853

    facebook.
    Nõa te acheilá.

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